terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
UM MÊS DA #MÚSICA BOA TODO DIA
Quando iniciei a brincar com a #MúsicaBoaTodaDia pensei que não fosse passar de alguns poucos dias, mas lá se foi um mês
de música boa todos os dias. Nas primeiras duas semanas compartilhei músicas
brasileiras contemporâneas que gosto de ouvir, depois partilhei uma semana de
músicas e músicos europeus que aprecio e admiro. Aí veio o carnaval e
atravessei uma semana com sambas, cada dia um estilo de samba diferente. Essa
semana vou partilhar releituras de músicas, muitas daquelas que a gente até pensa que não gosta, mas quando vê
interpretada de outra forma, repensa o nosso gostar. Entre as releituras que escolhi para essa brincadeira, estão:
Baba – interpretada por Dona Joana
Bad Romance – interpretada por Ariana Savalas e Sarah Reich
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MÚSICA BOA TODO DIA; #MúsicaBoaTodoDia
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
VALENTINE'S DAY: PORQUE OS NAMORADOS SÃO LEMBRADOS NO DIA DE SÃO VALENTIM
Há exatos
nove anos eu voltava de uma incrível viagem à Galícia e Portugal. Aquela foi a
primeira vez que ouvi falar em Dia de São Valentim, pois no Brasil ainda não se
falava em “Valentine's Day”. Lembro de ver as pessoas se mobilizando para
celebrar a data no dia anterior à minha volta. Me diziam: -Mas você não vai
passar o Dia de São Valentim aqui? E eu lhes respondia que já era casada e que meu
namorado estava no Brasil.
A razão pela
qual celebra-se os namorados no dia de São Valentim é cativante. Segundo o que
me contaram os portugueses, São Valentim foi um bispo que lutou contra as
ordens do imperador Claudio II, que havia proibido a celebração de casamentos
durante as guerras, pois acreditava que os homens solteiros eram melhores
combatentes que os casados.
Valentim,
contrariando as ordens do imperador, continuou a celebrar casamentos, mas foi
descoberto, preso e condenado à morte. Na prisão, Valentim recebia muitas
flores e bilhetes de jovens apaixonados. Enquanto esperava o cumprimento da sua sentença, Valentim se apaixonou pela filha cega de um carcereiro da
prisão e casou-se com ela. A moça, por milagre, recuperou a visão. Antes de sua
execução, escreveu uma mensagem de adeus à amada, na qual assinava como “Seu
Namorado” ou “de seu Valentim”. Por esta razão é que no dia em que celebra-se a
morte de São Valentim os namorados trocam cartões, flores e bombons.
Achei tão linda a história de São Valentim e o
modo como a data é celebrada, muito diferente do modo como comemoramos o Dia
dos Namorados por aqui, exaltando mais o presente do que a data.
domingo, 11 de fevereiro de 2018
SOBRE ENTROIDO E MEMÓRIAS INVENTADAS
Sou bisneta de um galego. Tenho mais no
imaginário do que informação real sobre quem foi meu bisavô. Cada dia acho mais
difícil distinguir o real do virtual. Nossas memórias são sempre, em certa
medida, inventadas. Sou apaixonada pela língua, pelo folclore, pelo povo da
Galícia. Dessa paixão nasceu meu livro mais recente, "A saia da Carolina".
Hoje na Galícia é Entroido, o Carnaval Galego. Daqui do Brasil espio, admiro,
me encanto e devaneio. Tudo isso pra mim é inspiração para histórias que espero
brotar a partir de memórias que desejo tecer em sonhos.
Se você ficou curioso, ficou curiosa, sobre o Entroido, dá uma espiada nesse link da Television da Galícia e se encante:
http://www.crtvg.es/informativos/a-chuvia-non-puido-parar-as-celebracions-do-entroido-en-galicia
sábado, 10 de fevereiro de 2018
CHICÓ: UM GRANDE CONTADOR DE HISTÓRIAS - FILMES PARA UM CONTADOR DE HISTÓRIAS VER E AMAR
Dizem que um bom contador de histórias é
também um bom mentiroso. Para Regina Machado (Acordais, 2004, p. 16), Chicó – memorável
protagonista do Auto da Compadecida, obra do brilhante e divertido Ariano
Suassuna, - “é sem dúvida um dos grandes contadores de histórias do nosso país”.
N’O Auto da Compadecida, Chicó narra suas
aventuras com toda certeza do mundo de que tudo aquilo foi real. E quando lhe
questionam como foi que ele resolveu a situação, ele responde com segurança: “Não
sei, só sei que foi assim”. Chicó é um grande contador de histórias não porque
mente, mas porque acredita nas histórias que conta.
O Auto da Compadecida narra as aventuras dos nordestinos João Grilo e Chicó. João
Grilo é um sertanejo pobre e mentiroso e Chicó, o mais covarde dos homens. Juntos,
os dois amigos lutam para conseguir o pão de cada dia, enquanto levam suas vidas
enganando a todos no pequeno vilarejo de Taperoá, no sertão da Paraíba.
O Auto da Compadecida é uma história muito
divertida e também emocionante, especialmente quando Nossa Senhora, a Compadecida,
analisa a situação de cada personagem, buscando ver o melhor de cada um. Afinal,
se todos temos defeitos, também temos virtudes.
Uma história que promete muitas risadas e muito aprendizado
da arte de contar histórias com esses dois grandes enganadores que são João
Grilo e Chicó. Há filmes que contadores de histórias
precisam ver e O Auto da Compadecida, com certeza é um deles.
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
PEQUENAS HISTÓRIAS (2007) - FILMES PARA UM CONTADOR DE HISTÓRIAS VER E AMAR
Já faz um tempo que assisti ao filme
“Pequenas Histórias”. E vi várias vezes!! Quando meu filho mais velho era
pequeno, se divertia com as aventuras do Zé Burraldo, uma das histórias
narradas no filme.
Pequenas Histórias é um filme emocionante e divertido. Na
verdade, são quatro histórias comoventes e divertidas que compõem o filme. As
histórias vão sendo narradas por uma mulher (lindamente interpretada pela
Marieta Severo) que, na varanda de uma fazenda, conta as histórias enquanto
costura retalhos que vão criando imagens.
As quatro as histórias narradas, são:
“E a água levou” (que narra a lenda da Iara), “Procissão das almas”, “O
espírito do Natal” e “Zé Burraldo”. Pequenas Histórias é um filme para
rir e se emocionar!! Há alguns filmes que contadores de
histórias precisam ver e esse é um deles.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
A FAMÍLIA DIONTI (2017) - FILMES PARA UM CONTADOR DE HISTÓRIAS VER E AMAR
Certa vez a Bia Bedran, que é uma grande
contadora e cantadora de histórias, anunciou (em sua página no Facebook) que iria
passar na TV por assinatura um filme no qual ela havia participado. Por sorte coloquei
o filme para gravar, porque este não é um filme para ser visto uma única vez. Além do mais, há filmes que contadores de histórias precisam ver e esse é um deles.
“A Família Dionti” é uma história incrível, tecida
e narrada num universo de realismo fantástico situado no interior de Minas Gerais,
onde vive um pai e seus dois filhos. O filho mais novo sofre com a ausência da
mãe que, segundo dizem, abandonou a família. O pai, porém, sempre afirmou que a
mãe não os abandonou, que ela evaporou, virou chuva.
O menino tem medo de sofrer o mesmo destino da mãe, especialmente após conhecer uma garota recém chegada na cidade. A
história é linda, a fotografia belíssima e o final surpreendente!! Super recomendo!! Uma história para quem gosta de histórias e de realismo fantástico.
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